A produção de uma planta é limitada pelo nutriente que estiver em
menor quantidade no solo, em relação à necessidade da planta, mesmo que os
demais nutrientes estejam em quantidades adequadas".
quinta-feira, 31 de março de 2016
terça-feira, 15 de março de 2016
[AULA UOCS] Estudo de Impactos de Vizinhanças - Profº Alex
Peguei como exemplo o Município de Belo Horizonte
Origem e justificativa do instrumento
O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento de planejamento e gestão urbana, instituído pelo Estatuto da Cidade – Lei Federal n° 10.257/01 e, no município de Belo Horizonte por seu Plano Diretor, Lei 7.165/96, quando alterado pela Lei n° 9.959/10. Este instrumento consiste, sinteticamente, no conhecimento de impactos que empreendimentos geram ao seu entorno, em decorrência de seu porte ou das atividades nele exercidas. A partir deste conhecimento, são traçadas diretrizes que visam mitigar os impactos, de modo a proporcionar melhores condições de habitabilidade, conforto e segurança à vizinhança.
O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento de planejamento e gestão urbana, instituído pelo Estatuto da Cidade – Lei Federal n° 10.257/01 e, no município de Belo Horizonte por seu Plano Diretor, Lei 7.165/96, quando alterado pela Lei n° 9.959/10. Este instrumento consiste, sinteticamente, no conhecimento de impactos que empreendimentos geram ao seu entorno, em decorrência de seu porte ou das atividades nele exercidas. A partir deste conhecimento, são traçadas diretrizes que visam mitigar os impactos, de modo a proporcionar melhores condições de habitabilidade, conforto e segurança à vizinhança.
Objetivo x interfaces com o planejamento
O EIV deverá ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise de diversas questões previstas tanto no Estatuto da Cidade quanto nas Leis Municipais.
Conceitos
Empreendimentos de Impacto são aqueles, públicos ou privados, que venham a sobrecarregar a infraestrutura urbana ou a ter repercussão ambiental significativa. (art. 73, da Lei 7.166/96)
A instalação, a construção, a ampliação ou o funcionamento dos Empreendimentos de Impacto, sem prejuízo de outras licenças pertinentes, ficam sujeitos (art. 74, da Lei 7.166/96) a:
- Licenciamento Urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana (COMPUR), nos casos em que o empreendimento implique repercussões preponderantemente urbanísticas;
- Licenciamento Ambiental pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM), nos termos da legislação específica, nos casos em que o empreendimento implique repercussões ambientais significativas
No caso de construção ou ampliação de Empreendimentos de Impacto, o licenciamento ambiental ou licenciamento urbanístico deverão preceder a aprovação do projeto arquitetônico, a emissão do respectivo Alvará de Construção, a concessão da baixa de construção e a expedição de Alvará de Localização e Funcionamento, sob pena de responsabilização administrativa e nulidade de seus atos. (art. 74, § 1º, da Lei 7.166/96).
Os Empreendimentos de Impacto e Atividades submetidas a Licenciamento Ambiental pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM) podem ser verificados no art. 74-A, da Lei 7.166/96.
Os Empreendimentos de Impacto submetidos a Licenciamento Urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana (COMPUR) podem ser verificados no art. 74-B, da Lei 7.166/96.
Os Empreendimentos de Impacto e Atividades submetidas a Licenciamento Ambiental pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM) podem ser verificados no art. 74-A, da Lei 7.166/96.
Os Empreendimentos de Impacto submetidos a Licenciamento Urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana (COMPUR) podem ser verificados no art. 74-B, da Lei 7.166/96.
Processo de Licenciamento
O Licenciamento Urbanístico dos Empreendimentos de impacto dependerá da elaboração de estudos que contenham a análise de impactos nas condições funcionais, paisagísticas e urbanísticas e as medidas destinadas a minimizar as consequências indesejáveis e potencializar os seus efeitos positivos, inclusive a elaboração de Estudo de Impacto da Vizinhança, quando for o caso (art. 74, § 4º, da Lei 7.166/96).
O Estudo de Impacto de Vizinhança
O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá ser desenvolvido em roteiro próprio, cujo escopo será definido a partir da caracterização do empreendimento elaborada pelo Responsável Técnico, a ser preenchida de acordo com o caderno de orientações. (art. 19, do Decreto 14.594/11)
Atores envolvidos e suas responsabilidades
O Responsável Técnico deverá ser identificado no formulário do EIV e responderá integralmente pelo mesmo.
Caberá ao Responsável Técnico pelo EIV tratar, junto ao Executivo, os assuntos técnicos relacionados aos projetos, obras, implantação ou funcionamento de atividades sob sua responsabilidade, devendo atender às exigências legais para elaboração dos estudos, dentro dos prazos estipulados. (art. 24, § 4º, do Decreto 14.594/11)
Respondem solidariamente pelo EIV o Responsável Técnico pelo mesmo, o empreendedor ou grupo de empreendedores e os membros da equipe técnica responsável pelo EIV, no limite de sua atuação. (art.24, § 5º, do Decreto 14.594/11)
Empreendimentos sujeitos a EIV (artigo 74-B, da Lei 7.166/96).
- As edificações não residenciais com área de estacionamento para veículos superior a 10.000,00 m² ou com mais de 400 vagas destinadas a estacionamento de veículos; (art. 15, Inciso I, do Decreto 14.594/11: a área de estacionamento citada corresponde à soma das áreas destinadas às vagas para estacionamento de veículos e das áreas destinadas a acesso, circulação e manobra necessárias para alcançá-las . Art. 15, Inciso II, do Decreto 14.594/11: o número de vagas previsto diz respeito àquelas destinadas a estacionamento de veículos.)
- Os empreendimentos destinados ao uso residencial com mais de 300 unidades;
- Os empreendimentos destinados ao uso misto com área construída superior a 20.000,00 m²;
- Os empreendimentos destinados a Serviço de Uso Coletivo, nos termos do Anexo X, da Lei 7.166/96, com área construída superior a 6.000,00 m²; (Art. 15, Inciso III, do Decreto 14.594/11: a referência para aplicação do disposto nos itens 3 e 4 será a área total edificada -construída- ou a área utilizada pela atividade, inclusive áreas descobertas, prevalecendo aquela que for maior. )
- Casas de show, independente da área utilizada pela atividade;
- Centro de convenções independente da área utilizada pela atividade;
- Casa de festas e eventos com área utilizada superior a 360,00 m²;
- Hipermercados com área utilizada igual ou superior a 5.000,00 m²;
- Os parcelamentos do solo vinculados na figura de desmembramento, que originem lote com área superior a 10.000,00 m² ou quarteirão com dimensão superior a 200,00 m;
- As intervenções em áreas urbanas consolidadas, compreendidas por modificações geométricas significativas de conjunto de vias de tráfego de veículos;
- Helipontos;
- Outros empreendimentos sujeitos a Estudo de Impacto de Vizinhança, definidos por legislação municipal.
sexta-feira, 11 de março de 2016
[AULA EMA] Matéria de Energia - Profª Amanda
Galera, abaixo segue dois arquivos das primeiras aula de EMA. Uma apresentação dos tipos de energia.
Baixe aqui o material da aula:
[AULA UOCS] Vídeos - Profº Alex
Galera, o professor pediu para passar para vocês os vídeos passados em Uso e Ocupação.
Não deu para prestar muita atenção na aula, e também não foi possível assistir todo o vídeo do "JÔ". Bem, está ai...
Baixe aqui os vídeos da aula:
[AULA UOCS] Exercícios complementares - Profº Alex
Boa Noite Galera, segue em baixo alguns arquivos de exercícios da matéria de uso e ocupação. O primeiro são exercícios complementares, o segundo é a resolução do primeiro e o último é o exercício que ele entregou na aula de ontem (quinta, 10/03). É para deixar no caderno ta bom galera?!?!?!?!
Exercícios complementares sobre parâmetros
Resolução dos exercícios complementares
Atividade de parâmetros urbanísticos
terça-feira, 8 de março de 2016
CURIOSIDADES
Borboletas e
mariposas: Características e diferenças entre as duas
Mariposa Vampiro |
Borboleta Azul |
Imagine graciosas mariposas
a voar em volta de imensos dinossauros - isso aconteceu de verdade. Os fósseis
comprovam que as mariposas viveram há cerca de 140 milhões de anos, enquanto as
borboletas surgiram há 40 milhões de anos - como comprova o fóssil de
uma borboleta ninfalídea Prodryas persephone, encontrada no lago
Florissant no Colorado, Estados Unidos.
O ciclo vital das mariposas e
borboletas é composto de quatro estágios, que são o ovo, lagarta, pupa e o
adulto. Seu tempo de vida varia muito conforme a espécie, bem como o número de mudas
que elas realizam (as mudas são as transformações de um estágio de
desenvolvimento para o outro).
A existência de uma mariposa ou
borboleta pode durar poucas semanas, como no caso das mariposas piralídeas (que
geralmente habitam celeiros), alguns meses e até um ano. Entretanto, a maior
parte da vida das mariposas e borboletas se dá longe do olhar humano - algumas
espécies passam quase toda a sua existência entre as superfícies superior e
inferior de uma única folha, e só a forma adulta se mostra para o mundo
exterior.
Diferenças entre borboletas e
mariposas
Tanto borboletas quanto mariposas
são insetos
que pertencem à ordem
dos lepidópteros (do grego "lépido" = escama, e "ptero" =
asa). Essa ordem divide-se em 127 grupos menores, chamados de famílias
(e cada uma delas possui um nome próprio), que abrangem cerca de 180 mil
espécies conhecidas. Atualmente 57 espécies de borboletas brasileiras estão ameaçadas
de extinção por causa da degradação de seu meio ambiente e também por serem
utilizadas em artesanato.
A divisão dos lepidópteros em
borboletas e mariposas baseia-se algumas características observáveis, tanto em
relação ao comportamento como quanto à forma de seus corpos (ou morfologia). A
maioria das borboletas, por exemplo, são ativas durante o dia (hábito diurno),
enquanto a maior parte das mariposas prefere a noite (têm hábito noturno).
Outra diferença entre essas duas
lepidópteras é a posição das asas em relação ao corpo - as borboletas deixam
suas asas elevadas, enquanto as mariposas mantêm suas asas sempre abertas. As
antenas são uma boa forma de se identificar o lepidóptero observado. As
mariposas possuem antenas parecidas com penas (elas têm cerdas sensoriais que
servem para captar feromônios do sexo oposto), enquanto as borboletas possuem
antenas fininhas com a ponta dilatada.
Mariposas perigosas
Muita gente pensa que as
mariposas apresentam apenas cores opacas e até usam isso para identificá-las.
Mas pode acreditar, algumas mariposas são tão coloridas quanto as borboletas e
até são confundidas elas (por exemplo, a uranídea jamaicana, que é uma
belíssima mariposa amarela) - só se nota a diferença por causa das antenas e
disposição das asas.
As mariposas de colorações mais
vibrantes habitam regiões tropicais, e muitas delas podem ser venenosas, como é
o caso da Campylotes kotzchi, nativa da Índia. Essa espécie se alimenta
de folhas tóxicas e absorvem um pouco do veneno - é assim que ela escapa do
cardápio dos pássaros. No Brasil, as mariposas do gênero Hylesia são as
principais responsáveis por acidentes com as pessoas.
Essas mariposas provocam surtos
epidêmicos em áreas rurais, durante os meses quentes e chuvosos. Nesse período,
as mariposas são atraídas pela luz dos domicílios e, ao se debaterem, liberam
cerdas no ar que podem entrar em contato com a pele dos moradores, e causam
irritações dermatológicas.
Algumas borboletas tropicais
possuem escamas venenosas em suas asas para escapar de predadores, como
pássaros e lagartos.
Então, como vivemos em um país tropical, é melhor evitar tocar nesses lindos
insetos.
A mesma atitude deve ser tomada
em relação às lagartas. Se você avistar uma lagarta colorida ou com pelinhos
recobrindo o corpo, não toque, pois são venenosas e podem causar queimaduras -
os piores casos estão relacionados ao gênero Lonomia, segundo o
Instituto Vital Brasil.
Em caso de contato com essas lagartas, recomenda-se lavar a região afetada com
água fria e abundante.
O bicho-da-seda
A maior parte das lagartas de
mariposas produz seda, mas a de melhor qualidade é feita por espécies de
mariposas das famílias das saturnídeas e das bombicídeas - em especial as
lagartas da espécie Bombyx mori. Segundo os chineses, a seda foi
descoberta em 2700 a.C e o método empregado em sua produção foi guardado à sete
chaves durante séculos.
Até hoje, o método de produção
praticamente não se alterou - os insetos são mortos dentro do casulo em água
fervente (antes de eclodir e quebrar o fio) e em seguida, retira-se a seda de
vários casulos e essa é fiada e enrolada.
Mas a pior parte do trabalho é
realizado pelo inseto. Primeiro, a larva
(ou lagarta) encontra um lugar adequado, cercado de folhas para produzir seu
casulo. Então, o bicho-da-seda começa a prender, fio por fio, de um lado para o
outro. A trama de fios fica tão densa, após certo tempo, que nem ao menos
parasitas minúsculos conseguem entrar no emaranhado sedoso. Então, a lagarta
"protegida" começa a formar seu casulo para se tornar uma mariposa. E
é aí que a ação humana na produção da seda entra.
As espécies de lepidópteros
tropicais são em sua maioria as mais bonitas que existem. Podemos desfrutar de
suas belezas únicas sem tocá-las, bem como admirar as flores que elas polinizam
e pássaros para os quais elas servem de alimento. Além disso, é exatamente uma
de suas espécies que nos fornece a seda.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/borboletas-e-mariposas-caracteristicas-e-diferencas-entre-as-duas.htm
domingo, 6 de março de 2016
CURIOSIDADES
Um inseto apareceu na escola na sexta feira e foi motivo de curiosidade entre alunos e professores. Mediante o interesse das pessoas e com ajuda do meu amigo Kleber do 2AMB3, estou compartilhando com vocês um pouco sobre esse animal. Espero que gostem....
Belostomatidae barata-d'água; barata-de-água | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Géneros | |||||||||||||||
Poucas pessoas sabem que na verdade não se trata de uma barata e sim o membro da ordem dos hemípteros, ou seja, é um percevejo aquático. Todas as baratas d’água pertencem a família Belostomatidae. Mas popularmente, dependendo da região do país são chamados de arauembóia, bota-mesa, pica-dedo e escorpião-d’água. Em inglês são conhecidos como “Giant Water Bugs” (Insetos gigantes da água), pois são um dos maiores insetos que existem podendo chegar a 15 cm de comprimento.
Como muitos percevejos o hábito alimentar é bem entranho. Para se alimentar, agarram as suas “vítimas” com as patas dianteiras (que são muito maiores que as outras) e injetam uma poderosa saliva digestiva que dissolve o interior da sua presa. As vísceras da vítima se transformam em uma meleca orgânica pastosa que facilmente sugada pelo aparelho bucal da barata d’água. Na água, comem caramujos, lesmas girinos, salamandras, peixinhos (veja na foto).
A reprodução é incrível. As baratas d’água podem sair da água a noite para se acasalarem. A cópula ocorre durante a primavera e os ovos são postos em plantas aquáticas ou em matéria vegetal em decomposição. Em algumas espécies, as fêmeas depositam os ovos sobre as costas dos machos, junto com um líquido adesivo, obrigando-os a carregar os ovos até a eclosão. Acredita-se que isso ocorra porque os machos costumam consumir os ovos e, em suas costas, o acesso torna-se praticamente impossível. Muito legal!
É muito comum encontrarmos esses insetos mortos perto de postes de luz. Os pesquisadores acreditam que por serem animais que evoluíram orientando-se pelas estrelas, costumam ser atraídas por luzes brilhantes, o que faz com que se desorientem, voem em espiral e depois morram de exaustão.
Fonte:
http://diariodebiologia.com/2011/01/belostomatidae-que-bicho-e-esse/
Visualize também:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Belostomatidae
sexta-feira, 4 de março de 2016
terça-feira, 1 de março de 2016
[EMA] Energias Alternativas e suas Limitações Técnicas - Profª Amanda
Meio Ambiente
§
Redução de impactos ambientais negativos
associados ao emprego de combustíveis fósseis
§
Potencial ambiente de negócios – Certificados
de Emissão de Carbono
Tecnológico
§
Ampliação da indústria nacional; transferência
de tecnologia
Técnico-econômico
§
Aproveitamento econômico dos insumos locais,
fomentando a geração de emprego e o recolhimento de impostos
§
Geração próxima ao centro de carga: redução de
perdas, melhoria níveis de tensão , melhor controle de reativos e harmônicos
§
Custo evitado na transmissão- saturação de LTs e
LDs
§
Unidades de menor porte: melhor ajuste à variação da demanda e à baixa
densidade
Social
§
Contribuição à erradicação de pobreza com a
criação de novas oportunidades locais de empregos
Estratégico
§
Diversificação da matriz energética e de agentes
§
Alternativa para Expansão da Universalização
§
Complementaridade energética sazonal- biomassa e
eólica
§
Descentralização da produção de energia
§
Rapidez de implantação em larga escala
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